quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CIDADES

Audiência definirá projeto contra as cheias no Estado

População e autoridades de Ipanguaçu discutirão a conclusão do projeto de ma-crodrenagem na Ilha de Ipanguaçu e desobstrução do leito do rio Pataxó, que vai acabar o problema de enchentes na cidade.
A audiência pública está marcada para esta quinta-feira, às 19h, na Câmara Municipal de Ipan-guaçu, com a participação do vice-governador e secretário estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Iberê Ferreira de Souza.

"Queremos ouvir a população, que é a parcela mais prejudicada com as enchentes em Ipanguaçu. É im-portante conhecer a opinião das pessoas que convivem com os problemas que serão resolvidos com o projeto", comentou o vice-governador. Na audiência estarão presentes ainda o prefeito Leonardo da Silva Oliveira, a deputada federal Fátima Bezerra e vereadores do muni-cípio potiguar.

O estudo, direcionado à microrregião do Vale do Açu, pretende beneficiar a po-pulação do município de Ipanguaçu e comunidades adjacentes, que sofrem periodicamente com as enchentes. Depois de concluído o projeto, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos irá iniciar a obra no local. De acordo com Iberê Ferreira de Souza, o projeto beneficiará uma região do Estado que tem elevada im-portância eco-nômica, o Vale do Açu.

A ilha de Ipanguaçu é atingida com as cheias do rio Açu e do rio Pataxó. Quando as enchentes são simul-tâneas, as consequências são ainda mais graves. As obras para re-solver o problema deverão ser focadas na retirada de vegetação invasora e limpeza de todos os detritos acumulados no leito do rio Pataxó. Além disso, deverá ser feita a reconstituição do leito do rio, através da retirada da areia e outros materiais depositados.

Em janeiro de 2007, a região sofreu com as fortes chuvas, que deixaram 75% do município de Ipanguaçu debaixo d'água. Na ocasião, a cidade teve que ser praticamente reconstruída para atender as mais de 500 famílias que ficaram desabrigadas. Os prejuízos econômicos também foram extensos, já que a enchente destruiu plantações e áreas agrícolas da localidade, banhada pelos rios Pataxó e Açu.

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