quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Acusado de matar aposentado se apresenta

Apresentou-se na Delegacia de Furtos e Roubos (DEFUR) no final da tarde desta segunda-feira, 2, a pessoa de Antônio Francisco Maia, acusado de juntamente com Wendson Diniz de Lima terem assassinado o aposentado Leonardo Coelho do Nascimento, o "Seu Léo", 60 anos, fato este ocorrido na quinta-feira, 29, por volta das 17h, quando a vítima se encontrava em seu apartamento no bairro Alto de São Manoel. "Ele nega a tentativa de assalto e diz que matou o aposentado porque entre os dois haviam sérias divergências", disse um policial. Na mencionada especializada, por sua vez, está anexado ao inquérito que apura o caso como sendo um latrocínio - assalto seguido de morte - o depoimento de uma pessoa onde esta diz ter encontrado com Antônio Fabrício no dia seguinte ao crime e ouvido dele que "matou Leonardo porque ele teria reagido ao assalto".

O CASO - Na tarde de quinta-feira, 29, "Seu Léo" estava em casa acompanhado da mãe de Antônio Fabrício, com quem ele dividia o seu dia-a-dia quando bateram na porta e ele foi atender, sendo surpreendido pela ação de dois homens. Configurou-se o crime e a área foi isolada pela polícia, que não permitiu a entrada de ninguém. No local, um capacete usado por um dos acusados foi deixado no chão. O bacharel Luiz Fernando Sávio, já com o caso dado como desvendado, disse à equipe de reportagem da GAZETA DO OESTE disse que "o fato de três pessoas terem sido identificadas ainda não é suficiente para o caso ser dado como concluído". Para ele, resta saber ainda qual era o tipo de relação que Antônio Fabrício tinha com Leonardo Coelho.

Segundo uma fonte informativa que não quis se identificar, "Não havia nenhuma relação entre eles - vítima e acusado - a não ser o fato de o criminoso ser filho da mulher que estava convivendo com Leonardo". Em relação à vítima, a fonte esclarece: "Ele não era agiota, ele não tinha a agiotagem como profissão, ele emprestava dinheiro sim a algumas pessoas que ele conhecia e moravam perto dele e outras que ele não conhecia bem, mas as pessoas que ele conhecia pedia pra confiar e emprestar".

Ainda de acordo com a fonte informativa, "no prédio existem cinco apartamentos e a vítima não saiu correndo atrás dos bandidos, até porque ele não tinha condições para tal, ele saiu pedindo socorro, mas quando chegou à calçada já estava sem forças. Chamaram o Samu, que como já é de costume não apareceu e ele foi socorrido pelo carro da Polícia Rodoviária Federal", conclui a pessoa, corrigindo desta forma o que foi repassado à reportagem pela Polícia Militar e alguns vizinhos.

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