Por ter sido considerado recentemente como área de risco médio da febre aftosa, o Rio Grande do Norte foi escolhido como referência para estados vizinhos que ainda não conseguiram a mudança de status, casos da Paraíba, Piauí, Alagoas e Ceará.
Na última quarta-feira, durante reunião do Circuito Pecuário do Nordeste, que reuniu representantes dos Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Alagoas e Ceará, o próprio secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, que participou do encontro em Fortaleza, avalizou a experiência potiguar.
"As ações do Rio Grande do Norte devem ser vistas como exemplos para os demais estados nordestinos.
O trabalho feito lá é importante para influenciar os vizinhos, além de muito em breve fazer daquele estado área livre da aftosa", disse Inácio Kroetz.
Na reunião, o diretor-geral do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), Romildo Pessoa, fez uma apresentação demonstrando as ações adotadas pelo Governo do Estado para o alcance das metas exigidas pelo Ministério da Agricultura. Ficou estabelecido que os demais estados vão elaborar um cronograma de ações para que também consigam acabar com as restrições sanitárias que impedem a comercialização da carne para outros países, por exemplo.
"Nossa apresentação foi muito elogiada e ouvimos dos representantes dos outros estados o real interesse em seguir nosso exemplo, principalmente, o Ceará e a Paraíba. Os secretários de Agricultura de lá se comprometeram em adotar medidas imediatas para iniciar o processo", afirmou Romildo Pessoa.
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