sábado, 28 de março de 2009

Moradores do bairro Aeroporto II reclamam de alagamento nas ruas e temem por surtos de dengue

Os moradores do bairro Aeroporto II estão sofrendo com a falta de infra-estrutura no bairro que se agravou ainda mais com a chegada do período chuvoso. Ruas alagadas, insetos, risco de dengue, são apenas alguns dos transtornos causados, como conta a dona-de-casa Maria Osmilia. "A água empoçada junta mosquito e muriçoca nas casa, ninguém consegue dormir. Além disso, a gente mal consegue sair de casa, eu ainda saio porque mandei colocar um pouco de aterro", explica a moradora.

Na Rua Francisco Sabino da Costa, onde dona Maria mora os moradores tiveram que fazer uma passarela de pedras para conseguir atravessa de um lado para o outro da rua. O filho da dona-de-casa, o agricultor João Cosme reclama da situação. "Quando chove, ninguém consegue sair de casa", revela João.

O presidente do conselho comunitário do bairro, Luiz Aires explica que a água fica empoçada por que a obra de calçamento da rua ficou pela metade. "A água não consegue escoar porque colocaram o calçamento no início da rua no ano passado e não continuaram. Como a parte sem calçamento ficou mais baixa, a água fica presa. Nós já fizemos abaixo assinados, levamos para a secretaria responsável e para a prefeitura e até agora nada", reclama Luiz.

Na Rua José Galdino Cavalcante a situação se repete, mas os prejuízos são ainda mais graves para os moradores. A dona-de-casa Adriana Rússia afirma que o filho de quatro ano já contraiu dengue duas vezes só este ano. "Por causa da água as casa ficam cheias de mosquito, quando chove ninguém sai de casa. Eu e outros moradores estamos procurando casa para sair daqui. Meu filho ficou internado dois dias, pois estava com dengue. Ele quase morria da última vez", afirma Adriana.

O engenheiro da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Ambiental (SEDETEMA), Yuri Tarso informou que a reclamação dos moradores não chegou ao seu conhecimento. "Nós esperamos que os moradores nos comuniquem para irmos até o local e realizarmos o serviço assim que for possível", afirmou o engenheiro.

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