terça-feira, 4 de agosto de 2009

Médicos e enfermeiros recebem orientação sobre como diagnosticar a Influenza H1N1

Durante o segundo treinamento realizado junto à classe médica da cidade, o grupo de trabalho formado para discutir estratégias para o trabalho de combate a Influenza A, a nova gripe do vírus H1N1, forneceu orientações sobre a doença a médicos e enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e outras hospitalares da cidade.
Segundo Alfredo Passalaqua, infectologista e membro do grupo, os profissionais receberam orientações para evitar tumultos e confusão nas unidades quanto a casos suspeitos e confirmados da doença. "Recomendamos como pode ser feita a percepção da doença mais grave que é chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que é diferenciada da Síndrome Gripal Comum. E a partir desta diferenciação terão que ser adotadas condutas adequadas para este caso", disse.
Os sintomas da Influenza são: febre alta acima de 38°, tosse ou dor de garganta e sinais gastrointestinais (vômito, diarreia e falta de ar importante).
O infectologista ressaltou que durante o treinamento também foram fornecidas informações aos médicos e enfermeiros sobre a abordagem dos pacientes nas unidades de saúde. "É preciso que a classe médica tenha tranquilidade, para que eles possam passar esta mesma tranquilidade ao paciente e prestar o melhor serviço possível à sociedade", enfatizou.
Quanto ao uso de máscaras, Dr. Alfredo explica que elas estão restritas aos doentes e profissionais que estão trabalhando diretamente com as pessoas doentes. "As pessoas devem ter conduta de higienizar sempre as mãos, evitar tocar em objetos, a limpeza do ambulatório após a saída do doente deve ser obrigatória, utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos profissionais e pacientes", esclareceu, acrescentando que os casos suspeitos e confirmados não ficarão em quarentena.
"Será adotada uma enfermaria especial, que pode funcionar no Hospital Rafael Fernandes. O ambiente será bem ventilado, nele só entrarão profissionais utilizando EPIs - gorro, máscara, óculos de proteção e capote", informou Alfredo Passalaqua, acrescentando que em Mossoró não foi detectado nenhum caso confirmado da doença. "O caso suspeito que estava no Hospital Wilson Rosado já foi liberado, pois ele não apresentava nenhum sinal de gravidade, como tosse ou dor de garganta, febre alta, nem apresentava nenhuma doença, como diabetes ou insuficiência renal que podem agravar o quadro do paciente", relatou.
O treinamento ocorreu no auditório do Hotel VillaOeste, por enquanto ainda não estão marcadas outras reuniões junto à classe médica e o grupo de trabalho se reunirá para definir as próximas estratégias.

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