O inquérito que apura o crime de latrocínio - assalto seguido de morte - contra o aposentado Leonardo Coelho do Nascimento, o 'Seu Léo', 60 anos, morto de forma perversa dentro de seu apartamento, no andar térreo de um prédio na Avenida Presidente Dutra, bairro Alto de São Manoel, foi enviado à Justiça em meados da semana que passou e com ele a solicitação de um pedido de prisão preventiva para a pessoa de Antônio Fabrício Maia, seu enteado - ele é filho de uma mulher que vivia maritalmente com a vítima. Informações a este respeito foram obtidas junto ao bacharel Luís Fernando Sávio de Eliezer Pinto, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DEFUR), que foi responsável pelas investigações, juntamente com o pessoal da Segunda Sessão da Polícia Militar (SSPM). O principal acusado apresentou-se para depor sobre o caso uma semana depois do ocorrido e em virtude de ter livrado o flagrante, foi liberado e se encontra agora à disposição da Justiça.
De acordo com o que ficou apurado no decorrer das investigações, com base em declarações de Antônio Fabrício, ele teria sido quem atirou contra 'Seu Léo', após anunciar um assalto, ser reconhecido e ambos entrado em luta corporal. A um parceiro, o acusado declarou, no dia seguinte ao que a tragédia foi evidenciada, que ele "tinha atirado no velho porque o mesmo reagiu". Na presença da autoridade policial, uma versão diferente foi apresentada: a de que entre os dois havia divergências de cunho familiar. A peça investigativa obteve ainda o depoimento de outras três pessoas que tiveram seus nomes ligados ao crime.
O CRIME - No final da tarde do dia 29 de janeiro deste ano, o aposentado Leonardo Coelho se encontrava em casa acompanhado da mãe de Antônio Fabrício, quando ele bateu à porta. Ao ser atendido, houve o breve diálogo - o anúncio do assalto - a rápida discussão e os tiros efetuados. Ao travarem a luta, a vítima conseguiu retirar o capacete da cabeça do acusado e este apavorado se evadiu deixando no local, além do assessório de proteção, um fardamento de uma empresa, peça esta de fundamental importância para que a elucidação do crime acontecesse em tempo hábil.
A vítima foi alvejada com vários tiros e ainda chegou a ser levado para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), onde deu entrada já sem vida. Os acusados chegaram e saíram do local do crime em uma moto que ele pediu emprestado a um desconhecido. No momento da fuga, uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal (PRF) passava a poucos metros do local e foram eles que tentaram salvar a vida da vítima, mas não obtiveram êxito.
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