quarta-feira, 15 de julho de 2009

Hélio Costa cobra campanha para popularizar sistema de TV digital

Brasília, 14 (AE) - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, cobrou das emissoras de televisão a realização de uma campanha para popularizar o sistema de TV digital no País. Em discurso feito ontem (14), durante cerimônia de liberação dos canais digitais para emissoras de Sorocaba e Mogi das Cruzes (SP), o ministro disse que a população ainda tem muitas dúvidas sobre o que é a TV digital e as características dos equipamentos, principalmente os televisores.
Segundo ele, sua cobrança também vale para o comércio varejista que não dá explicações precisas sobre os produtos que estão à venda. "Isso é enganar o consumidor, que está mal informado. Quem tem que informar isso é a televisão", disse Costa.
O ministro disse que o governo avançou de forma "espetacular" na definição do modelo de TV digital, em 2006, e na implantação do novo sistema, que está adiantado em pelo menos dois anos. "Mas não estamos sabendo popularizar a TV digital", acrescentou o ministro, dizendo que isso compete às emissoras, que estão se beneficiando desta mudança.
Ele previu que, até o fim do ano, 21 capitais de Estados e 40 cidades do interior já terão o sistema de transmissão digital de sinais. Hoje a TV digital está em 26 cidades.
O ministro lembrou que, por determinação do governo, todos os televisores acima de 32 polegadas, produzidos a partir de janeiro de 2010, já terão de vir com o conversor instalado. "Então não tem como fugir da TV digital".
Na avaliação dele, muita gente está aguardando para comprar diretamente o televisor em vez de investir no conversor.
Costa disse ainda, depois da cerimônia, que estão garantidos R$ 8,2 milhões do Orçamento deste ano para a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, prevista para ocorrer em dezembro deste ano.
"O presidente Lula pediu ao ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que resolva imediatamente a questão dos recursos para a conferência", disse Costa, garantindo que retornarão ao orçamento do Ministério das Comunicações os R$ 6 milhões que tinham sido cortados. "O dinheiro vai voltar. Vamos ter o recurso, está resolvido", afirmou.

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